Publicado em: 20/06/2022

Os riscos que a baixa cobertura vacinal pode trazer são vários, entre eles, o aparecimento de surtos e epidemias, o aumento no número de casos de síndrome respiratória aguda grave e a sobrecarga do sistema de saúde, consequências de uma doença plenamente evitável. 

A vacina contra a gripe é a forma mais efetiva de se proteger da doença. Na rede pública é disponibilizada a vacina trivalente que protege contra 03 (três) tipos de vírus, já a vacina quadrivalente protege contra 04 (quatro) tipos de vírus, e esta é encontrada somente na rede privada.


Quem se vacinou em 2021 deve se vacinar em 2022?

Sim, porque as vacinas de gripe de 2021 e 2022 são diferentes. Para quem tomou o imunizante durante o surto de gripe em novembro/dezembro no ano passado fica a dúvida se precisa se vacinar este ano. Com a chegada do inverno, a expectativa dos especialistas é de que os casos de gripe subam rapidamente no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, de janeiro a março, mais de 5 mil casos foram confirmados por exames laboratoriais, número que superou todo o ano de 2021.


Este é o momento de se vacinar. Estamos entrando no inverno, já está bastante frio em algumas regiões, o clima está seco e os vírus vão circular com maior intensidade. Quem tomou vacina em dezembro terá a proteção aumentada em relação a quem pegou ano passado”, afirma o infectologista. Quadros de gripes podem se agravar e evoluir para outras doenças, como a pneumonia, que de janeiro a agosto de 2021, causou a morte de mais de 3 mil após internação no país, por isso, imunização contra a gripe ainda é a melhor medida de prevenção, isso porque ela estimula o nosso sistema imunológico a produzir células de defesa contra o vírus, de acordo com a infectologista pediátrica Santos: “Caso sejamos infectados antes de termos sintomas gripais, nosso sistema de defesa produzirá anticorpos que nos protegerão de adoecermos, ou se adoecermos, de termos complicações e quadros graves”. O surto de gripe que explodiu no final de 2021 é apontado como uma das consequências da baixa adesão à vacinação, uma vez que permitiu um ambiente propício para a propagação. 

“A campanha de vacinação da gripe de 2022 está muito aquém do desejável. Os idosos são o principal grupo de risco para complicações pela gripe”, afirma Flávia Bravo, diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações). Tânia Chaves, infectologista, docente da Faculdade de Medicina da UFPA (Universidade Federal do Pará) e representante regional da SBIm-Pará, diz que um dos motivos para a baixa cobertura está relacionada a uma percepção equivocada que as pessoas têm: Elas acham que a gripe é uma doença leve ou fraca, que a vacina contra ela não é tão importante e que a Covid é mais grave. Há até quem pense que o vírus da gripe despareceu depois do surgimento do coronavírus. Segundo Bravo, é essencial uma boa divulgação e comunicação que informe com simplicidade à sociedade a importância e a disponibilidade das vacinas e os riscos da infecção.




Ádriane Cordêiro | CRF-PR 10.525

Farmacêutica-Bioquímica 

Especialista em Análise Clínicas

Mestre em Plantas Medicinais

Doutoranda em Ciência Animal

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