Publicado em: 17/12/2022

A ideia de evitar a gravidez sempre pareceu uma decisão da mulher, porém a escolha do contraceptivo deve ser decidida pelo casal e, para isso, munir-se de informações é sempre muito importante para que seja tomada a melhor decisão.


Muitas questões devem ser levadas em consideração nessa escolha, e os prós e contras devem ser bem analisados: perfil da mulher, perfil do método, históricos familiares de trombose e câncer de mama, características menstruais, vontade de engravidar, hábitos e até personalidades devem ser levadas em conta. As pílulas são utilizadas por 70% das mulheres no país, esses anticoncepcionais regulam o ciclo, reduzem as cólicas e diminuem o risco de câncer do endométrio, mas podem elevar o risco de trombose. O segundo método contraceptivo mais utilizado são os preservativos, em torno de 54% das pessoas escolhem esse método, que além de prevenir a gravidez, previne as doenças sexualmente transmissíveis, no entanto muitos casais não optam por esse método por não gostarem de usá-lo, o que pode aumentar em torno de 30% a concepção. 

O DIU (Dispositivo Intra Uterino), é a escolha de mais ou menos 3% das brasileiras, tem duração de 5 a 10 anos (dependendo do tipo de DIU), mas o dispositivo pode provocar cólicas, aumento do fluxo e irregularidade menstrual e em casos extremos causar infecções locais. O diu hormonal é um eficaz método contraceptivo que diminui ou cessa o fluxo menstrual e é cada vez mais procurado pelas brasileiras.

Um outro método é o adesivo contraceptivo. Ele é aplicado na pele, onde os hormônios são liberados e são capazes de bloquear a ovulação, atuando tanto no muco cervical, evitando o trânsito dos espermatozoides, como também atuando na camada interna do útero, deixando-o impróprio para a implantação do embrião. Esse método não pode ser utilizado por mulheres tabagistas, com histórico de infarto do miocárdio, coágulos em veias profundas, diabetes com complicações. Como efeitos colaterais, o método pode causar irritação na pele, alterar o padrão da menstruação, aumentar o volume menstrual e até mesmo causar pequenos sangramentos. 

Podemos concluir que qualquer que seja o método contraceptivo, ele tem prós e contras, por isso deve ser uma decisão discutida e resolvida pelo casal e com o acompanhamento de um ginecologista de confiança, para auxiliar no momento da escolha ou alteração do uso de um método anticoncepcional.


Dr. Carlos Lisboa

CRM-PR 16.265 | RQE 7.938

Ginecologista e Obstetra

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