Publicado em: 17/03/2023

A reabilitação cognitiva é o conjunto de práticas, condutas e intervenções que visam recuperar, dentro do possível, a capacidade cognitiva, por isso, geralmente a abordagem é do tipo não farmacológica. Esse processo pode ser usado tanto para reverter as consequências de um quadro já consolidado quanto para impedir a progressão. Nele, o principal objetivo é oferecer estímulos que ajudem a melhorar a capacidade cerebral e seus efeitos no dia a dia e no comportamento. Por esse motivo, a reabilitação é especialmente adotada com idosos, visto que o envelhecimento pode comprometer determinadas capacidades cognitivas, sendo um processo natural do organismo.


Como a reabilitação cognitiva funciona?

O processo de reabilitação começa com a identificação e diagnóstico do declínio cognitivo. Nesse caso, é comum que se busque a causa, como por exemplo, a ocorrência de doença de Alzheimer. Em seguida, há uma avaliação do grau das perdas cognitivas. Nessa etapa, a intenção é compreender o nível de alteração de comportamento no idoso e qual é o grau de restabelecimento desejado. A partir disso, ocorre a definição de um plano de cuidados que considera as necessidades específicas de cada paciente.

É comum que sejam prescritas atividades que favoreçam a comunicação, a atenção e a memória do idoso. Também podem ser considerados outros esforços, como os tratamentos farmacológicos, dependendo dos benefícios que os medicamentos possam trazer. Todo o processo é feito com acompanhamento profissional. Além disso, os cuidados podem ser executados em casa ou em uma instituição clínica. Os resultados são medidos periodicamente e há um acompanhamento completo a respeito da evolução, assim, é possível ajustar, fortalecer ou substituir condutas em busca de resultados que sejam mais aderentes às expectativas e possibilidades.


Por que ela é importante para os idosos?

A principal função da reabilitação cognitiva é fazer com que o cérebro volte a funcionar o mais próximo possível de condições consideradas normais ou satisfatórias, com isso, o tratamento pode reverter algumas sequelas e/ou evitar a consolidação de novos efeitos e modificações. É preciso ter em mente que, nem sempre é possível reverter todas as sequelas ou impedir por completo a degeneração de funções, porém, na maioria dos casos a reabilitação oferece algum nível de melhora, o que reflete na qualidade de vida geral. Para as pessoas da terceira idade, a reabilitação cognitiva pode melhorar o bem-estar, aumentar a capacidade de comunicação e até garantir mais autonomia e independência, como consequência, a família também pode se beneficiar, especialmente pela melhoria nos relacionamentos.


Mônica Françozo
Pedagoga e Psicopedagoga
Pós-graduada em Reabilitação Clínica 
Especialista em Alfabetização, Letramento e Educação Especial
Especialista em Neurociência em Educação

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