Publicado em: 15/09/2022

Se você está tendo escapes indesejados de xixi, saiba que você não está sozinha, segundo pesquisas, mais de 10 milhões de pessoas no Brasil sofrem de incontinência urinária (IU), ou seja, perda involuntária de urina devido à alteração da forma do assoalho pélvico, que se inclina incorretamente e acaba ocasionando a saída da urina de forma desordenada. 

Apesar de não colocar em risco a vida de quem sofre com isso, o distúrbio causa um impacto negativo em todas as dimensões da qualidade de vida seja social, psicológica, física e/ou sexual, desencadeando fenômenos de depressão e redução da autoestima. Como a incontinência urinária não é incapacitante, muitas pessoas não procuram um médico e acreditam ser uma consequência natural da idade.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, esse problema é duas vezes mais comum entre as mulheres do que entre os homens, sendo estimado que cerca de 30% a 40% das mulheres com mais de 40 anos possuem algum grau de incontinência. Quando acomete os homens, a condição, geralmente está associada a complicações na próstata (5%).

Existem diferentes tipos de incontinência, sendo os principais a incontinência urinária aos esforços (tossir, espirrar, rir ou levantar objetos pesados) e a incontinência urinária de urgência (sensação repentina e incontrolável de urinar). Entre as inúmeras causas, a incontinência urinária pode ser consequência de uma infecção do trato urinário, trauma do parto, obesidade, uso de determinados medicamentos, procedimentos cirúrgicos, estresse emocional, cálculo vesical, tumores de bexiga, poliúria e outras doenças neurológicas como Parkinson, sequelas de AVCs ou lesões na medula. Casos mais severos e persistentes podem ser causados por problemas físicos ou alterações decorrentes do próprio envelhecimento e a menopausa.

Para o diagnóstico, o médico analisa os sintomas e o histórico familiar do paciente, pode também solicitar exames de urina para identificar uma possível infecção e o ultrassom para avaliar a forma e tamanho dos rins, bexiga e próstata. O tratamento depende do tipo de incontinência, que pode ser conduzida, tratada e até curada envolvendo o uso de medicamentos, fisioterapia do assoalho pélvico, uma alimentação balanceada e exercícios físicos especiais para o fortalecimento do assoalho pélvico e, em alguns casos, a cirurgia pode ser indicada. 

É importante que homens e mulheres que sofrem da doença procurem seus médicos – urologistas e ginecologistas – para um diagnóstico correto, tratamento adequado e o devido acompanhamento. 


Dr. Carlos Augusto Cerillo Machado

CRM-PR 32.894 | RQE 24.864

Obstetra e Ginecologista


Atendimento Online

Estamos disponíveis no Whatsapp para melhor atendê-los.
Selecione um dos canais abaixo e converse com um de nossos atendentes!

Whatsapp

Cascavel
5544999146747

Whatsapp

Campo Mourão
5544998778275

Whatsapp

Umuarama
5544999146747
Atendimento: seg à sex 08h00 às 18h00
Olá, tudo bem? como posso ajudar?
×