Publicado em: 06/09/2023

    Sabemos que as doenças respiratórias são um dos principais motivos pelos quais os pais levam seus filhos aos consultórios médicos. Por definição, são doenças que podem afetar estruturas ou órgãos do sistema respiratório, como nariz, laringe, faringe, traqueia e pulmão. As doenças respiratórias acometem tanto as vias aéreas superiores quanto as inferiores.

Os principais agentes causadores dessas patologias são poluições, poeira, fungos, infecções virais e bacterianas. Pesquisas feitas na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprovam que o acúmulo de partículas e gases nocivos lançados na atmosfera, principalmente nas épocas mais quentes do ano, funcionam como gatilho de doenças respiratórias preexistentes. 

Apesar de mais recorrente no inverno, o verão também traz riscos para pacientes que vivem com doenças respiratórias, uma vez que o tempo costuma ficar mais seco e quente e a umidade do ar diminui. Com isso, o organismo fica mais vulnerável para algumas doenças, principalmente, alergias e síndromes respiratórias, como gripes, resfriados, asma, faringite, entre outras. 

A bronquiolite, causada por vírus sincicial respiratório (VSR), é muito comum em bebês e crianças menores de 2 anos, com sintomas como chiado no peito, febre e cansaço. A bronquite é a inflamação dos brônquios, podendo ser viral ou bacteriana, ocasionando chiado e febre e é mais comum em crianças maiores e adultos. Já a asma pode ser desencadeada por agentes infecciosos, como vírus e bactérias, ou agentes alérgicos, geralmente provoca tosse, falta de ar e chiado no peito. O clima seco pode agravar os sintomas, devido à desidratação das vias aéreas, logo, a respiração pode ficar prejudicada. 

Para a prevenção destas doenças citadas, e muitas outras, é recomendado que toda a população mantenha a carteira de vacinação atualizada. Manter hábitos saudáveis de alimentação, prática de esportes, beber bastante água e obter uma noite de sono adequada também contribuem para a saúde e bem-estar.


Por que a incidência das doenças respiratórias é maior em crianças?

De maneira geral, a infância é um período de fragilidade, imaturidade do sistema imunológico, que ainda está em desenvolvimento, o que propicia a aparição dessas doenças. Há também o fator comportamental, crianças levam as mãos ou objetos à boca com frequência, pois é a fase da curiosidade e conhecimento. E ainda há o agravante de que muitos bebês e crianças precisam frequentar creche ou escola desde muito novas, o que gera maior exposição a diferentes pessoas e, inclusive, àquelas infectadas pelos vírus. 

Pais, se perceberem casos de sintomas prolongados de febre (acima de 39°), prostração, dificuldade de se alimentar e tosse com falta de ar, nos seus pequenos, procurem ajuda médica especializada. Manter as consultas de acompanhamento com seu médico pediatra é uma maneira de monitorar a saúde, o desenvolvimento do sistema imunológico e evitar que, mesmo que haja infecção, as enfermidades tenham menor gravidade.


• Campo Mourão


Dra. Lilian F. Shikasho - Pediatra

CRM-PR 35.111  |  RQE 23.518


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