Publicado em: 06/09/2023

A Cândida é um fungo oportunista que faz parte da microbiota normal da espécie humana. Ela existe como um comensal vaginal inativo podendo ser encontrada também em outros locais, como na cavidade oral, no trato gastrointestinal e geniturinário. A candidíase vulvovaginal é uma infecção fúngica causada pelo desequilíbrio dessa microbiota.

A Candidíase é um dos diagnósticos mais frequentes na prática diária em ginecologia e sua incidência tem aumentado drasticamente, sendo a 2ª infecção genital mais frequente entre mulheres e representa 20% a 25% dos corrimentos vaginais de natureza infecciosa, precedida apenas pela vaginose bacteriana. Há outras 4 espécies de fungos causadores do problema: krusei, tropicalis, glabrata e parapsilosis.


Os sintomas mais comuns da candidíase vaginal são:

• Coceira na vulva e dentro da vagina;

• Sensação de ardência ao urinar;

• Dor ou desconforto durante a relação sexual;

• Vermelhidão na área da vagina;

• Corrimento vaginal branco e espesso.


A candidíase também pode aparecer na boca (sapinho), e é caracterizada por pequenas aftas na boca e dificuldade para engolir. Ela pode ser diagnosticada em crianças, idosos, adultos, pessoas com diabetes, ou após o contato íntimo desprotegido. Há ainda a candidíase cutânea (na pele), é conhecida como intertrigo candidiásico. Essa infecção ocorre, principalmente, pelo atrito entre as peles, gerando pequenas lesões que criam um ambiente propício (calor, umidade e alimento) para a proliferação de bactérias e fungos.

Com baixa incidência, mas a candidíase também pode acometer os homens, tendo como sintomas pequenas manchas vermelhas na região do pênis, edema leve ou lesões em forma de pontos, ardência ao urinar e coceira. 


Entre as causas mais comuns, destacamos as seguintes: 

• Excesso de açúcar na alimentação;

• Níveis mais altos de estrogênio;

• Antibióticos de largo espectro;

• Deficiências imunológicas;

• Praia ou piscina em excesso (umidade);

• Falta de higiene apropriada na região íntima;

• Vestuário inadequado;

• Estresse.

De acordo com o Ministério da Saúde, apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, a candidíase pode ser transmitida através de relações sexuais. Pode também ser transmitida de mãe para filho, em caso de parto normal, pode ser de pessoa para pessoa, por meio do compartilhamento e manuseio de objetos e utensílios contaminados, conforme o tipo de candidíase.

Independentemente dos sintomas, a visita ao médico ginecologista é algo que deve estar no cronograma das mulheres pelo menos uma vez por ano. Isso é fundamental para diagnosticar, prevenir e tratar, este e muitos outros problemas.


• Campo Mourão


Dr. Carlos Augusto Cerillo Machado

CRM-PR 32.894 | RQE 24.864

Obstetra e Ginecologista

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